Em todos os livros que li dizia que amamentar não é fácil no
início, mas que depois é uma beleza, sem contar todos os benefícios tanto para
a mãe como para a criança. Eu nem cogitava não conseguir amamentar, já no
primeiro dia a Amanda pegou o peito, mesmo tendo feito cesárea as coisas
pareciam estar indo bem. O difícil era acertar a pega dela no peito, fazer ela
sugar corretamente. Aí entra o papel fundamental das enfermeiras.
No meu 2º dia
no hospital não consegui fazer a Amanda pegar o peito e chamei a enfermeira pra
preparar o nan para ela, pois estava com glicose baixa e precisava do
complemento. Ao chegar no quarto, a enfermeira me questionou se ela havia
mamado e eu disse que não consegui fazer ela pegar o peito. Então ela me
perguntou se ela poderia tentar me ajudar. Foi como um passe de mágica, ela
segurou o peito corretamente e a cabeça da Amanda e ela grudou no peito...
A experiência conta muito nessas horas e a ajuda é
fundamental. Ao voltar pra casa, tive problema que o bico do seio direito ficou
muito machucado, sem saber o que fazer, procurei o obstetra que me indicou uma
enfermeira de amamentação. Fomos a uma consulta e ela disse que estávamos
fazendo tudo corretamente, mas que a Amanda devia ter começado a pegar o peito
errado e feito a fissura, que só ia piorando com a força que ela sugava.
Comecei então a usar um bico de silicone e conchas para deixar o mamilo
ventilar. Em duas semanas estava tudo bem e a Amanda não precisou deixar de
mamar. Com isso ela ganhou cada dia mais peso e eu perdi =)
No início, anotava cada mamada (horário de início, qual
peito foi primeiro...) num caderno, até que meu marido descobriu um programa
para o android no celular que faz a mesma função (Breast feeding), uma
maravilha.
Hoje, a Amanda tem 1 ano e 1 mês e ainda mama no peito.
Ela mamou
exclusivamente até quase completar 6 meses e então começaram as papinhas, primeiro
frutas e depois os legumes.
Posso dizer, por experiência própria que é uma delícia
amamentar seu bebê e ver ele crescer mais saudável a cada dia!